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27 de ago. de 2011

Você está cansado (a) e sobrecarregado (a)?

Leitura: Mateus 11.25-30
Texto: Mateus 11.28

“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”.

Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo

Quando proferiu estas palavras, o Senhor Jesus estava ensinando e pregando com seus discípulos nas cidades da Galiléia (11.1). Juntamente com seus discípulos, Jesus não só pregou o evangelho, mas também operou muitos milagres naquelas cidades. Mesmo assim, muitas pessoas não se arrependeram e nem creram em Cristo. Por isso, ele profere uma mensagem de juízo contra aquelas cidades incrédulas (Mt. 11.20-24). É interessante observar que depois dessa mensagem de juízo, o Senhor proferiu uma mensagem de graça e salvação para pecadores. Mas observe que antes de falar palavras de graça aos pecadores, Jesus se dirige ao Seu Pai Celeste com uma oração (Mt. 11.25-27). Esta oração de Jesus está ligada a este convite gracioso que ele faz aos pecadores. Jesus afirma que tudo lhe foi entregue por Seu Pai. Ele tem tudo o que o pecador precisa. Depois da oração Jesus volta ao povo com seu ensino e pregação. Ele oferece salvação aos pecadores. Ele chama os cansados e sobrecarregados para encontrarem descanso nele. Essa é a mensagem do nosso texto:

Jesus Concede Descanso Àqueles que Estão Cansados e Sobrecarregados

Quem são as pessoas cansadas e sobrecarregadas a quem Jesus se refere no nosso texto? De que elas estão cansadas e sobrecarregadas? Os cansados e sobrecarregados são o mesmo grupo de pessoas. Jesus enxergava diante de si pessoas esgotadas e exaustas por carregarem um peso nas costas. As palavras que Jesus usa aponta para o esgotamento físico por causa de um tipo de trabalho duro. Ele mesmo ficou cansado depois de uma viagem. Mas Jesus usa as palavras “cansados e sobrecarregados” para expressar não simplesmente o cansaço físico, mas principalmente o cansaço espiritual. Os cansados e sobrecarregados a quem Jesus se refere são as seguintes pessoas:

1. Pessoas oprimidas pelo jugo pesado das regras humanas impostas sobre elas pelos doutores da lei da época. Os escribas e fariseus que conheciam a lei de Deus e deviam ensiná-la corretamente ao povo de Deus, estavam escravizando as pessoas com suas tradições humanas. Eram mestres exigentes e rigorosos que ensinavam ao povo que a salvação vinha por meio da obediência à lei de Deus e às suas regras humanas. Assim, eles colocavam sobre os ombros do povo uma carga pesada que nem eles próprios podiam carregar. Jesus os repreendeu duramente por causa disso (Mt.23.4; Lc.11.46). Aqueles doutores da lei tornaram amarga e pesarosa a vida dos seus seguidores. Estes se atormentavam para cumprir todas as regras. Tinham muitas leis para cumprirem, mas não podiam fazer isso perfeitamente. E qual o resultado disso? Escravidão e incerteza; falta de paz na consciência por não cumprirem a lei. A consciência deles estava pesada por não conseguirem cumprir o que os seus mestres exigiam deles. Eles estavam cansados e sobrecarregados com as obrigações impostas sobre eles pelos escribas e fariseus.

O que Jesus diz a estes cansados e sobrecarregados? “Vinde a mim... e eu vos aliviarei... e achareis descanso para as vossas almas”. Jesus chama aquelas pessoas a primeiramente a confiarem nele – venham a mim, creiam que eu posso dar o descanso que vocês tanto precisam. Eu vos aliviarei: eu darei a paz de consciência que vocês não têm. Parem de se cansar em buscar a salvação nas obras da lei e creiam que eu posso salvá-los e dá-lhes o verdadeiro descanso. Em nossos dias há muitas pessoas cansadas e sobrecarregadas em buscar a salvação por suas obras. Há muitas regras humanas impostas sobre estas pessoas e elas não conseguem cumpri-las e, portanto, sentem-se cansadas, sem paz na mente e no coração. Mas Cristo está dizendo a estas pessoas: Venham a mim e eu vos aliviarei, eu lhes darei descanso. Não precisamos ficar cansados e sobrecarregados para buscar nossa salvação por nossas obras, mas tão somente ir a Cristo, confiar nele que cumpriu a lei de Deus perfeitamente e nos livra da obrigação de buscarmos a salvação por nossas próprias obras, algo que não podemos fazer. Descansemos na graça de Cristo que é suficiente para nossa salvação.

2. Pessoas sobrecarregadas de pecados: No seu ministério de pregação e ensino, Jesus se deparou com todo tipo de pecadores. Os que ouviram as palavras do nosso texto eram pecadores sobrecarregados de pecados (Lc.21.34; II Tm.3.6). Publicanos, prostitutas e todo tipo de pecadores ouviram as palavras de Jesus. Jesus chamou todas estas pessoas a fé e ao arrependimento. Ele veio buscar e salvar pecadores. Ele chama pecadores para serem libertos do peso do pecado quando diz: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”. Cristo oferece o alívio do perdão dos pecados aos que vêm a ele pela fé. Somente em Jesus Cristo há perdão para os que estão sobrecarregados de pecados. Cristo diz aos pecadores: venham a mim e eu vos aliviarei.

Esse chamado gracioso de Cristo é também para cada um de nós. Ele está nos chamando para receber o seu perdão. E como nós precisamos do perdão de Cristo. Somos pecadores e pecamos todos os dias. Às vezes, damos lugar ao pecado na nossa vida e não os confessamos a Deus. Nossos pecados, quando não confessados ao Senhor e abandonados, ferem a nossa consciência e nos deixam perturbados tanto física quanto espiritualmente. Davi sentiu isso na sua vida enquanto calou os seus pecados (Sl 32.3,4). Mas quando ele arrependido confessou o seu pecado, Deus o perdoou e ele encontrou descanso para a sua alma e se alegrou com o perdão de Deus. Cristo nos chama a abandonar o peso do pecado que nos deixa sobrecarregados e a buscar o perdão que só pode ser encontrado nele. Nele encontramos descanso para as nossas almas sobrecarregadas de pecados. Ele é o Filho de Deus que tem toda autoridade para perdoar pecados. Ele conhece a nossa fraqueza e se compadece de nós. Ele sabe que necessitamos do seu perdão. Ele deu perdão aquela mulher adúltera que foi acusada pelos doutores da lei: “eu não te condeno, vai e não peques mais” (Jo.8.11).

Na santa ceia, Jesus está dizendo à sua igreja: “Venham a mim vocês que estão cansados e sobrecarregados de pecados e eu vos aliviarei com o perdão que eu posso dar”. Nesta ceia ele nos relembra que todos os nossos pecados são perdoados somente por causa do seu sacrifício na cruz em nosso lugar. Esta santa ceia não é para pessoas perfeitas, mas para pecadores arrependidos que se detestam a si mesmos por causa dos seus pecados e buscam a vida e o perdão somente no Senhor Jesus Cristo. Deixemos nossos pecados (ira, inveja, avareza, amargura, imoralidade, preguiça) e descansemos no perdão que Cristo tem para nós. Ele nos dá alívio com o perdão dos pecados.

3 Pessoas cansadas dos problemas e aflições dessa vida: Cristo está falando também aquelas pessoas cansadas das dificuldades e aflições que são comuns à nossa vida aqui na terra. Nos dias de Jesus havia muitas pessoas afligidas com os problemas da vida (pobres, doentes, viúvas e órfãos, e outros necessitados). Não só naqueles dias, mas também hoje há muitos problemas que afligem as pessoas. Na verdade, a vida aqui na terra não é ainda uma vida de paz e conforto no paraíso. Por causa do pecado a vida é cheia de sofrimento e cansaço. O melhor dos nossos dias é canseira e enfado (Sl.90.10). Temos de trabalhar duro para obter o nosso pão. E chegamos a ficar esgotados por causa de tanto trabalho. Mas não é só isso. Há outras coisas que nos deixam sobrecarregados. Existem problemas como doença, desemprego, pobreza, solidão que afligem a nossa vida deixando-nos cansados e sobrecarregados. Como suportar tanto sofrimento? Onde encontrar descanso para as nossas almas aflitas e cansadas? Muitos buscam a paz para suas almas aflitas nos psicólogos modernos e nos remédios tranqüilizantes. Mas isso não traz verdadeiro alívio. Outros fazem pior: recorrem ao suicídio acabando com a própria vida para fugir dos problemas. Mas não este o caminho para encontrar alívio no meio das nossas aflições.

A única solução para encontrarmos descanso no meio do nosso sofrimento e do cansaço dessa vida é ir a Cristo (vinde a mim), quer dizer, é crer no Senhor Jesus, é entregar nossa vida com todas as nossas dificuldades aos cuidados do Nosso Salvador. É não ficar ansioso e desesperado com as aflições do tempo presente, mas saber que Cristo conhece as nossas necessidades e confiar que ele cuida de nós. Cristo nos chama a confiar nele e encontrar descanso para as nossas almas aflitas. Somente ele pode nos dar verdadeiro alívio e descanso. Tudo lhe foi entregue por seu Pai. Tudo que precisamos para nosso corpo e nossa alma nós temos em Cristo. Nele há consolo e paz para as almas cansadas com as aflições do tempo presente.

É o Filho de Deus que nos faz esta promessa graciosa: “... Eu vos aliviarei”. Ele dá descanso e refrigério às nossas almas. Ele é o Nosso Bom Pastor que refrigera a nossa alma e nos leva para as águas de descanso. Todos aqueles que vêm a Cristo pela fé encontram verdadeiro descanso. Apesar das aflições que nos deixam cansados nessa vida, já podemos desfrutar do descanso que Cristo nos oferece. Por meio do Seu Espírito e Sua palavra, ele nos consola e nos dá paz no meio das nossas aflições (Jo.14.27; 16.33). Somente quem conhece a Cristo e tem comunhão com ele pode experimentar do seu descanso já nesta vida. Os cansados e sobrecarregados que vão a ele pela fé são de fato aliviados. O SENHOR conserva em perfeita paz os que confiam nele (Is.26.3).

Além disso, o Senhor nos consola com a promessa do descanso eterno que ele tem para todos os que vêm a ele. Há um descanso eterno para o povo de Deus. Cristo está preparando um lugar maravilhoso para o povo de Deus onde não haverá nem dor, nem pranto, nem pecado, nem sofrimento, mas somente alegria, consolo e descanso total para aqueles cansados e sobrecarregados que atenderam ao chamado de Cristo e depositaram sua confiança nele. Ele está voltando para dar alívio aos que foram atribulados e afligidos na terra e confiaram nele (II Ts.1.7). Confiar nessa promessa traz consolo para nós no meio das nossas aflições, pois as aflições do tempo presente nem se comparam com a glória a ser revelada (Rm.8.18).

Enquanto Jesus não vem, a vida continua aqui na terra com toda canseira e enfado. Podemos ficar cansados e sobrecarregados como nossos pecados e aflições. Mas no meio do nosso cansaço, temos um Salvador Bondoso que nos salva por sua graça, nos dá o perdão de todos os nossos pecados e nos consola no meio das nossas aflições e que está voltando para nos dar pleno descanso. Ele nos mandou celebrar esta ceia em sua memória até que ele venha. Nesta ceia, Cristo refrigera a nossa alma. Ele não só nos garante o perdão dos pecados, mas também assegura a todos os fiéis que estes cearão com ele e com todos os santos no grande banquete do Cordeiro na glória do novo céu e da nova terra, onde se alegrarão e descansarão eternamente. Amém.

Pare de Idolatrar Pastores e Evangelistas

                              http://www.youtube.com/watch?v=C5mIe_VhSpY&feature=related

Pecado Sexual - John Piper

Desejando Deus - John Piper

Jesus cristo é TUDO

C.S Lewis - Uma dica de leitura

Grande dica de leitura

Para você que gosta de uma boa leitura principalmente se ela for Espiritual, " o problema do sofrimento " de C.S Lewis é uma ótima pedida.
Há poucos anos, quando eu era ateu, se alguém me perguntasse: "Por que você não crê em Deus?" minha resposta teria sido mais ou menos esta: "Veja o universo em que vivemos. Sua maior parcela consiste de espaço vazio, completamente escuro e inconcebivelmente frio. Os corpos que se movem nesse espaço são tão poucos e tão pequenos em comparação com o espaço em si que, mesmo que cada um deles fosse considerado como estando abarrotado, até o seu ponto máximo, de criaturas perfeitamente felizes, ainda assim seria difícil crer que  a vida e a felicidade fossem mais do que um subproduto do poder que fez o universo.
"Da forma como está porém os cientistas pensam que muito poucos dentre os sóis do espaço - talvez nenhum deles exceto o nosso - possuem quaisquer planetas; e em nosso sistema é improvável que qualquer planeta exceto a Terra tenha vida. A própria Terra existiu sem vida por milhares de anos e pode continuar existindo durante outros milhões quando a vida a tiver deixado. E, como é ela enquanto dura? É organizada de material tal que todas as suas forças só podem viver à custa umas das outras
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Deus não levou em conta nossos pecados passados?

A ignorância da verdade é desculpa para a desobediência?

Quando ele pregava aos adoradores de ídolos de Atenas, Paulo disse: "Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam" (Atos 17:30). Este versículo é muitas vezes usado para sugerir que Deus não condenará aqueles que nunca ouviram o evangelho, e para desculpar as falhas dos cristãos em ensinar seus vizinhos ou levar o evangelho às áreas mais remotas.
Mas esta interpretação não atinge o intuito do versículo e contradiz outras passagens. Paulo faz uma distinção entre os pecados da ignorância cometidos no passado (antes da vinda de Cristo e do seu evangelho) e a exigência de Deus de arrependimento agora. No passado, Deus não levou em conta os tempos da ignorância. Agora, ele exige que todos os homens, em toda parte, se arrependam. Consideremos algumas outras passagens para esclarecer este ponto.
Pedro disse que os judeus mataram Jesus por ignorância (Atos 3:17). Será que isso significava que eles poderiam ser salvos sem obedecer ao evangelho? Certamente não. Ele lhes disse que se arrependessem e se convertessem para cancelar seus pecados (Atos 3:19).
Paulo descreveu-se como o maior dos pecadores (1 Timóteo 1:15), apesar de que agiu em boa consciência (Atos 23:1) e por ignorância (1 Timóteo 1:13). Ele diz que recebeu a misericórdia de Deus por causa de sua ignorância. Significa isto que ele foi salvo sem ouvir e obe-decer ao evangelho? Claro que não. Ele teve que conhecer a Cristo, crer nele, e ser batizado para re-missão dos seus pecados (1 Timóteo 1:14-16; Atos 22:16).
Em 2 Tessalonicenses 1:8, Paulo disse que Jesus punirá eternamente aqueles que "não conhecem a Deus" e aqueles "que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus". A ignorância não é defesa. Aqueles que pecam, mesmo que nunca ouçam o evangelho, estão condenados por causa de seu pecado. Os cristãos que compreendem este fato verão a maior urgência de nosso trabalho de espalhar o evangelho. Deus "é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3:9).

25 de ago. de 2011

Não fuja do Confronto

Não fuja do confronto
O grau mais elevado de despropósito religioso se alcança no extremismo. Hoje falaremos de um extremismo religioso com dois lados na moeda. Já que não podemos ser 8, nem tampouco 800, precisamos de uma vida cristã equilibrada. Por isso, o Senhor Jesus chamou seus discípulos de sal da terra, uma vez que muito sal estraga a comida e pouco sal a deixa sem sabor.
Em outras palavras, muito sal deixa o cristão intolerante, mas pouco sal conduz o mesmo a uma vida sem o sabor do Espírito Santo. É comum falar dos cristãos intolerantes, fariseus, nazistas... Mas hoje trataremos de um perigo na caminhada de fé que é uma vida espiritual morta sem o sabor do Espírito Santo.

Meu amado, tenha cuidado... porque está virando clichê idealizarem um Jesus de amor como se fosse um passaporte diplomático de passagem direta em todas as fronteiras de pecado e vida mundana, sem drama de consciência.

Jesus mesmo disse: “26 Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27 E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14, 26-27).

Assim, muitos querem viver para Cristo sem confrontarem suas mazelas humanas e carnais. Neste texto de Lucas, Jesus apresentou um Evangelho desconfortante nas relações: discípulo e familiares, discípulo e companheiro e, ainda, discípulo e a sua própria vida.

Não confunda... afinal Jesus amou quando precisou amar, abraçou quando precisou abraçar, mas foram suas exortações que fizeram dos seus discípulos homens e mulheres de Deus. Triste realidade saber que poucas pessoas estão dispostas a serem confrontadas.

Muita gente só está ao lado de Jesus quando ouve o que quer. Muitas pessoas querem estar na igreja desde que se fale aquilo que elas querem ouvir, mas não estão dispostas a ouvirem o que Deus deseja falar com elas.

Certa vez o Senhor Jesus falou com os seus seguidores aquilo que eles não queriam ouvir e daí veja o que aconteceu: “Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?” (João 6, 60).

Olhando o contexto desta passagem, Jesus havia realizado o milagre da multiplicação dos pães e peixes, tinha feito grandes milagres e operado maravilhas de forma que numerosa multidão o seguia, mas esta apenas o seguia pelos seus sinais: “Seguia-o numerosa multidão, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos.” (João 6, 2).

Após o confronto as coisas mudaram, veja: “À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele.” (João 6, 66).
Interessante que Jesus não teve medo de perder as pessoas por falar a verdade e, ainda, acrescentou: “Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos?” (João 6, 67).

O Senhor Jesus não barganhou com homem algum já que estava disposto a falar a verdade. Nestes primeiros anos de ministério, tenho visto uma prática corriqueira na Igreja Cristã: alguns quando começam a ser confrontados pela Palavra preferem deixar a caminhada.

23 de ago. de 2011

Igreja de Cristo Internacional

1. AntecedentesMovimento de Restauração: nos Estados Unidos do início do século 19, na época do Segundo Grande Despertamento, os presbiterianos Barton Stone e Thomas Campbell, criaram dois grupos, denominados respectivamente “Cristãos” (1804) e “Associação Cristã de Washington” (1809), que se associaram informalmente em 1831 como Discípulos de Cristo/Igreja Cristã. Alegavam estar restaurando o cristianismo autêntico, original. Desse grupo surgiram duas igrejas: Igrejas de Cristo – “não-instrumentais” (1906) e Igrejas Cristãs/Igrejas de Cristo – “independentes” (1927). Em 1968, o grupo original reestruturou-se como uma denominação: Igreja Cristã (Discípulos de Cristo).

As Igrejas de Cristo, surgidas em 1906, eram conservadoras e interpretavam o Novo Testamento como única fonte do que era permissível em matéria de culto e doutrina. Assim sendo, rejeitaram inteiramente o uso de instrumentos musicais e concluíram que não havia justificativa para qualquer organização além da congregação local.

2. História
No final dos anos 1960, várias dessas igrejas independentes criaram um grupo para evangelização de universitários chamado “Evangelismo no Campus”. Um desses grupos foi formado em Gainesville, Flórida, em 1967, e ficou conhecido como Igreja de Cristo Crossroads. Tinha a liderança de Charles (Chuck) Lucas, ministro entre os estudantes da Universidade da Flórida. O nome inicial do movimento de discipulado ficou sendo, portanto, “Movimento Crossroads”.

Um estudante dessa universidade alcançado por Lucas e treinado nos métodos de discipulado foi Kip McKean (batizado em 1972). Em abril de 1977, quando trabalhavam entre estudantes em Charleston (Illinois), McKean e Roger Lamb foram demitidos por sua igreja patrocinadora, a Igreja de Cristo de Memorial Drive, em Houston, no Texas. Isso ocorreu numa época em que os meios de comunicação começaram a divulgar as crescentes evidências de práticas sectárias e manipulação emocional por parte do movimento.

Em 1979, aos 25 anos, McKean foi enviado para Lexington, Massachusetts, um subúrbio de Boston, onde, utilizando os métodos de discipulado, iniciou uma igreja que teve rápido crescimento – a Igreja de Cristo de Boston. Três anos mais tarde, o “Movimento de Boston” começou a plantar “igrejas colunas” – igrejas em cidades importantes de todo o mundo. As primeiras foram as de Chicago, Londres e Nova York.

O caráter separatista do movimento foi ficando cada vez mais evidente. Muitos membros de outras Igrejas de Cristo, bem como de outras comunidades, passaram a deixar os seus grupos de origem e aliar-se a McKean. Em 1985, com o desligamento de Chuck Lucas da Igreja Crossroads por causa de má conduta sexual, McKean tornou-se o líder do movimento de discipulado. Contrariando o sistema congregacional das Igrejas de Cristo, passou a concentrar todas as coisas em Boston.

Para consolidar a sua liderança, McKean empreendeu uma série de mudanças no movimento – a “obra de restauração”. Separou-se definitivamente das Igrejas de Cristo tradicionais, considerando-as uma denominação morta. Começou a rebatizar todos os que faziam parte do movimento, inclusive os líderes, que agora seriam escolhidos e treinados pessoalmente por ele. Quem não quisesse se submeter deveria sair do movimento, não sendo mais considerado um cristão. Em 1986, foi iniciado um programa denominado “Reconstrução”, que visava substituir pastores das Igrejas de Cristo por ministros treinados pelo Movimento de Boston.

Em 1988, a Igreja Crossroads, que havia patrocinado o início da Igreja de Boston, desligou-se oficialmente do grupo. No mesmo ano, McKean criou um sistema de governo em forma de pirâmide, estando ele mesmo no topo, como Evangelista Mundial de Missões; sua esposa, Elena Garcia McKean, passou a ser a Líder Mundial do Ministério de Mulheres. Dividiu as nações do mundo em oito setores, designando um casal de líderes para cada setor.

Em 1989, em seu Relatório Decenal, Kip McKean recordou o rápido crescimento da Igreja de Boston: “Um entendimento crescente do verdadeiro discipulado do Novo Testamento permitiu que o Espírito trouxesse 103 pessoas a Cristo já no primeiro ano! A multiplicação continuou no segundo ano quando 200 foram batizados; 256 no terceiro; 368 no quarto; 457 no quinto; 679 no sexto; 735 no sétimo; 947 no oitavo; 1424 no nono; e em nosso décimo ano 1621 foram batizados em Cristo!” (citado por Jerry Jones, What Does the Boston Movement Teach? Vol. 1, p. 125).

Em 1990, McKean mudou-se para Los Angeles, de onde passou a dirigir o movimento. A Igreja de Los Angeles é considerada a mega-igreja do movimento, com uma assistência de 12.000 pessoas. Em 1993, numa conferência realizada naquela cidade, foi adotado o nome Igreja de Cristo Internacional. No ano seguinte, as igrejas ligadas ao grupo deixaram de constar do catálogo das Igrejas de Cristo nos Estados Unidos.

Algumas estatísticas recentes falam em mais de 330 igrejas em 140 países, com 150.000 participantes nos cultos dominicais, inclusive 34 igrejas com freqüência média de no mínimo 1000 pessoas. A ICI planeja iniciar igrejas em todas as cidades com mais de cem mil habitantes.

Em novembro de 2002, McKean demitiu-se da liderança da ICI, sendo substituído por Al Baird, presbítero e porta-voz da igreja. McKean alegou que, em virtude da sua arrogância e outras atitudes, havia causado males tanto ao Reino como à sua família. Esses pedidos públicos de perdão são comuns entre os líderes da igreja.

3. Outros nomes
Esse movimento é conhecido por muitos outros nomes, tais como Ministérios de Multiplicação, Movimento de Discipulado, Campus Advance, Christian Advance, Clube Upside Down, Alfa Ômega, Movimento Cristão nos Campus, Esperança no Campus, Estudantes em Prol do Cristianismo Hoje. Sua publicação oficial é a revista Upside Down (De cabeça para baixo), anteriormente denominada Discipleship (Discipulado).

4. No Brasil
A ICI iniciou oficialmente suas atividades no Brasil em 1987, quando um grupo de 15 pessoas, liderado por Miguel e Anne-Brigitte Tagliaferro, desembarcou em São Paulo. No ano seguinte os Tagliaferro foram para a África e John e Bárbara Porter assumiram a liderança em São Paulo. Em 1993, o casal Porter voltou para os Estados Unidos, sendo substituído por Othon e Gabriela Neves, que ficaram na liderança do Grupo Geográfico do Brasil.

A ICI expandiu-se para outras cidades: Rio de Janeiro (1991), Belo Horizonte (1994), Salvador (1997), Recife e Brasília, atraindo principalmente jovens desiludidos com a religião de modo geral, muitos deles universitários. Já conta com uma freqüência dominical de mais de 4000 pessoas através do país; todavia, também tem perdido muitos membros. Utiliza somente a Bíblia na Linguagem de Hoje.

Em 1996, utilizando o nome HOPE Worldwide, uma organização não-governamental com sede em São Paulo, criada para ser o braço beneficente da igreja, a ICI promoveu uma campanha de doação de sangue, reunindo cerca de 32.000 pessoas em São Paulo. Para esse evento, contratou um show do grupo musical baiano Olodum, a fim de atrair as pessoas para evangelizá-las.

5. Doutrinas e práticas
(a) Exclusivismo: a seita se considera a única igreja verdadeira, o renascimento da igreja do primeiro século, que teria apostatado ao ser absorvida pelo Império Romano. Considera falsas todas as demais igrejas, cujos membros são apenas religiosos sem salvação. Estes são todos iguais: frios na fé, confusos, desunidos, sem vida cristã.

(b) Regeneração batismal: quando alguém recebe Cristo, a resposta deve incluir fé, arrependimento, confissão e batismo. Sem o batismo com água, os pecados não são perdoados e a pessoa não tem a salvação. Além disso, o único batismo verdadeiro e válido é aquele ministrado pela seita. Todos os que vêm de outras igrejas são rebatizados.

(c) Discipulado agressivo: todo novo convertido deve submeter-se a alguém que é “mais maduro no Senhor”. Através de uma série de estudos bíblicos de crescente rigidez, o discípulo é “quebrado” emocionalmente. O líder exerce controle não somente na área espiritual, mas sobre atividades diárias e particulares (onde morar, quem e quando namorar, que matérias fazer na escola, e mesmo com que freqüência ter relações com o cônjuge). Muitos discípulos chegam a deixar a família, emprego ou estudos para dedicar-se plenamente à organização.

(d) Autoridade e submissão: os membros devem submeter-se incondicionalmente aos líderes, mesmo quando estes não agem inteiramente de maneira cristã ou quando a coisa ordenada não esteja de acordo com Cristo. Falando sobre a igreja, Al Baird disse: “Não é uma ditadura. É uma teocracia, com Deus no comando”. Também afirmou: “No caso de os líderes espirituais abusarem da sua autoridade, não é uma opção rebelar-se contra a sua autoridade”. A menos que prestem essa obediência cega, os discípulos são taxados de espiritualmente fracos e rebeldes.

(e) Técnicas de controle: o método usado para manter o rebanho em ordem é a

confissão dos pecados ao discipulador. Os pecados revelados não são mantidos confidenciais, mas podem ser comunicados à hierarquia da igreja, que, com freqüência, os usa contra os discípulos para mantê-los sob controle. O controle da mente e a submissão absoluta ao líder produzem despersonalização, quebra de vínculos afetivos, invasão da intimidade, abandono de carreiras e ideais pessoais, e outros efeitos danosos.

6. Outras características
(a) A seita trabalha preferencialmente com jovens, atraindo pessoas através de convites para estudos bíblicos, festas e reuniões da igreja. Atua em universidades, shoppings, lanchonetes e outros locais com grande concentração de jovens. Por causa de seu proselitismo agressivo, foi banida de muitas universidades americanas. A Universidade de Boston não a admite no seu campus desde 1987.

(b) Jovens recém-batizados são induzidos a fazer outros discípulos, porque, segundo a ICI, “um discípulo que não faz discípulos não é um verdadeiro discípulo”.

(c) Os membros são instruídos a contribuir maciçamente para a igreja, ofertando de 10 a 30% da sua renda bruta, mais uma contribuição especial anual. A doação é monitorada cuidadosamente pelos líderes.

(d) Não constroem templos, fazendo suas reuniões em salões, cinemas, clubes e templos alugados de outras igrejas.

(e) Não crêem na doutrina do pecado original, afirmando que é uma doutrina católica.

7. O que se deve fazer
· Alertar e orientar os membros das nossas igrejas sobre os perigos representados pela ICI, suas doutrinas e seus métodos.

· Reconhecer que a ICI tem ênfases que são importantes para todos nós: evangelização, ministério estudantil, discipulado. Sem as distorções praticadas por esse movimento, tais atividades são essenciais para o cumprimento da nossa missão.

Fui da Igreja de Cristo Internacional

FUI DA IGREJA DE CRISTO INTERNACIONAL!

Em 1990 eu estava na Igreja Evangélica “O Brasil para Cristo” – Pompéia, lá tinha algumas amizades. Uma de minhas amigas conheceu uma “Igreja”, que na verdade, como pude descobrir mais tarde, era uma seita enganadora. Essa “igreja” não tinha denominação, eles apenas se identificavam como “Igreja de Cristo em São Paulo” ou “Igreja do Reino” (não tem nada haver com a Igreja Universal do Reino de Deus). Nessa “igreja” faziam cultos duas vezes por semana, os quais chamavam de PALESTRAS. E uma vez por semana realizavam o chamado BATE-PAPO BÍBLICO, onde era lido e comentado textos da Bíblia, e onde as pessoas tinham a liberdade de fazerem comentários e darem as sua opiniões. Os cultos eram realizados em cinemas, teatros e salões de bufe que alugavam. Acreditavam que os evangélicos eram hipócritas e não salvos. Baseavam-se em Mateus 23:13-28 dando a essa passagem a aplicação para os membros das igrejas evangélicas. Convidavam as pessoas sempre com um sorriso demonstrando muita amizade, para conforme diziam, conhecerem o “movimento cristão”. Explicavam que esse “movimento” visava restaurar o cristianismo como o era no primeiro século.  Chamavam as pessoas para os cultos e Bate-Papos, e em seguida depois de todos os estudos, faziam o “cálculo de despesas”, ou seja, tinham uma conversa séria com os interessados para saber se eles queriam fazer parte do movimento. Se sim, tinham de serem batizadas, e se fossem evangélicos, deveriam ser rebatizados, pois para eles o batismo evangélico não valia nada. Afirmavam que um discípulo verdadeiro fazia discípulos, senão, não era cristão. E que a salvação dependia do batismo nas águas. Antes de a pessoa ser batizada, tinha de confessar os seus pecados com quem tivesse fazendo os “cálculos de despesas”. Na ceia era servido suco de uva normal, mas em vez de pão, davam uma bolacha sem sal, que era passada e cada um quebrava um pedacinho para participar. Qualquer indivíduo podia participar da ceia, ou seja, não haviam restrições. Depois de batizada a pessoa passaria a ter um discipulador do mesmo sexo. A esse discipulador a pessoa teria de dar satisfações de tudo da sua vida, e buscar conselhos e orientações em tudo o que fosse querer fazer. Além disso, deveria prestar contas todos os dias para o discipulador, de quanto tempo orou, se orou, se leu, quanto tempo leu, se fez anotações do que leu, se convidou pessoas para o movimento, quantas convidou,....etc. Se houvessem falhas a pessoa era severamente repreendida. A oração não podia ter menos de uma hora, e baseavam essas exigências em Lucas 10:17-20. Entretanto agora vejo que os discípulos não ficavam prestando contas para Jesus, e faziam tudo de livre e espontânea vontade, Jesus não ficava cobrando-os.  O “movimento” impunha um jugo pesado, tão contrário ao descanso que Cristo oferece.
O “movimento” não acreditava no batismo com Espírito Santo, diziam que a vinda do Espírito só aconteceu em Atos 2, para introduzir o reino de Deus entre os judeus, e em Atos 10:44-48 para introduzi-lo entre os gentios. Colocavam também que hoje a Bíblia está completa, e, portanto não precisavam de confirmações através de sinais, como línguas. Portanto ninguém lá falava em línguas, porque eles insistiam que as línguas faladas em Atos 2 eram compreendidas e não confusas como acontece entre os pentecostais. Por exemplo: Shirley é americana, Maria é espanhola e Fábio é brasileiro. Na descida do Espírito um vai falar a língua do outro. Entretanto isso é muito questionável porque em Atos 19: 1-7 diz que ele eram cristãos, da mesma cidade e com o mesmo idioma, e mesmo assim falaram em línguas estranhas. Em I Coríntios 14:2 diz que línguas estranhas é mistérios com Deus e por isso não é compreensível. Ensinavam para contestar o movimento pentecostal, que somente os doze discípulos e em quem eles impunham as mãos é que tinham os dons espirituais e que podiam fazer milagres, e, portanto os dons e milagres não mais se manifestavam.  Porém esse ensino não está de acordo com as Escrituras, que diz em João 14:12-14 que os que “crêem” em Jesus, farão as mesmas obras que ele fez, e ainda maiores, não diz “somente os doze discípulos”, mas os que crêem no geral.
O “movimento” não convidava os idosos porque diziam que eles tinham o coração muito duro para Deus, o foco principal era os jovens, era comum então vermos pessoas nos cultos até quarenta e poucos anos. Isso é muito errado porque Deus tem o poder de amolecer qualquer coração. Veja que prática absurda já que Deus usou pessoas como Moisés, Abraão e Nicodemos, que não eram jovens! Eram idosos e nem por isso Deus deixou de usá-los. Deus não faz acepção de pessoas!
O movimento apregoava uma igreja perfeita, sem nenhum problema ou atrito. Entretanto na Bíblia vemos a Igreja com seus problemas, como divisões, murmurações, e até imoralidade. Veja a Igreja em Corinto (I Co 1:10-17) e a Igreja de Éfeso que chegou a perder seu primeiro amor. Não existe igreja perfeita como o “movimento” apregoa! A Igreja perfeita só existirá lá no céu.
O movimento não presenciava manifestações do poder de Deus, até mesmo não oravam pelos enfermos. Tinha uma moça lá que a mãe dela tinha câncer e a preocupação deles era darem seus estudos distorcidos e batizá-la para salvação antes que morresse. Viam Jesus mais como um modelo de alguém revolucionário, e queriam seguir esse exemplo. Mas careciam de uma intimidade com Jesus.
Fiquei lá felizmente por apenas dois anos, e pela graça de Deus saí de lá.
Maiores detalhes de meu testemunho estarei dando na publicação – “Lobo em pele de Cordeiro”.

As 4 coisas que deixam a Palavra infrutifera

Sobre julgar-Parte 2...

Primeiro: Julgamento eclesiástico.  Este tipo pertence a liderança da Igreja.  É a responsabilidade
de vigiar e proteger os padrões morais dos membros da Igreja.
Segundo: Julgamento civil.  Isso pertence aos juizes nos tribunais, encarregados de julgar os
acusados de ofensas criminais de acordo com as leis da terra, absolvendo os inocentes e
condenando os culpados.
O julgamento pessoal legítimo é:
Quando alguém repreende uma outra pessoa por causa de pecado, que é exigido pelo Senhor.
"Não odiarás a teu irmão no teu coração, mas repreenderás a teu próximo" (Levítico 19:17).  "Se
teu irmão pecar contra ti, repreende-o, e, se ele se arrepender, perdoa-lhe." (Lucas 17:3)
O julgamento que é aqui proibido é julgamento ilícito do nosso próximo.  
Vamos ver alguns exemplos: Como não julgar
Primeiro -  Não julgue oficialmente, o que está fora do alcance do indivíduo:  Tudo que não for
da sua conta, deixe prá lá:  "Esforcem-se para ter uma vida tranqüila, cuidar dos seus próprios
negócios e trabalhar com as próprias mãos, como nós os instruímos;..." (1Tess. 4:11).  
"Se algum de vocês sofre, que não seja como assassino, ladrão, criminoso, ou como quem se
intromete em negócios alheios." (1Pedro 4:15).  Ou seja: "não se meta em assuntos alheios."
Segundo - Não julgue presunçosamente, o que acontece quando trata meras suspeitas ou
rumores não confirmados como se fossem fatos autenticados, e quando atribuí ações a fontes
que estão fora do alcance do seu conhecimento.  Julgar motivos dos outros, que são vistos por
ninguém salvo a Deus é altamente repreensível, pois é uma intrusão na prerrogativa Divina, uma 2
  
invasão do próprio ofício de Deus. Romanos 14:4 diz   "Quem é você para julgar o servo alheio?
É para o seu senhor que ele está em pé ou cai."
Terceiro - Não julgue hipocritamente, condenando os outros por aquilo que você permite em sua
própria vida.   Romanos 2:1 diz "Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer
que sejas, pois te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro, porque tu que julgas, fazes
o mesmo."
Quarto - Não julgue  precipitadamente ou  imprudentemente.  Antes de pensar o pior de
qualquer pessoa deve investigar completamente e obter provas claras que suas suspeitas tem
fundamento na realidade ou que o relatório que recebeu é de confiança.  A Bíblia diz que não
devemos "julgar pelas aparências" (João 7:24) pois as aparências são enganosas.  Sempre vá ao
transgressor e dê-o uma chance de se explicar: Provérbios 18:13 diz "Responder antes de ouvir é
estultícia e vergonha."
Quinto - Não julgue indevidamente - ou seja além dos confins que Deus estabeleceu na sua
Palavra.  Na Palavra de Deus certas coisas são recomendadas e certas coisas são condenadas,
mas há uma outra classe de coisas sobre as quais as Escrituras não proferem nenhum veredicto.
São assuntos "amorais" ou de "convicção particular".  O Apóstolo Paulo repreendeu os Cristãos
Romanos sobre julgando assuntos de "comida e bebida" e a Igreja em Colossos por eles se
submeter a doutrina dos homens (Col. 2:20-23)  O Espírito Santo esclarece que em tais casos,
julgar um irmão é "falar mal da lei" (Tiago 4:11), que significa que aquele que condena um irmão
por qualquer coisa que Deus não tem condenado, considera a Lei faltosa porque não proibiu tais
coisas.
Depois que Jesus  ordenou que não julgássemos uns aos outros ele incluiu a razão de não fazer
isso, para nos conscientizar das conseqüências de  formar e expressar julgamentos ilícitos. 
Exatamente o que Jesus
teve em mente ao dizer "Não julguem, para que não sejam julgados"?  
Se você julgue a seu próximo em qualquer uma das maneiras que acabamos de explicar, e você
terá sua vez perante o trono de Deus.  Você não preferia comparecer perante o trono da graça? 
Se você fosse a prostituta pega em flagrante que os fariseus levaram para Cristo quem você 3
  
preferia que fosse seu juiz. . . Jesus que disse "eu não te condeno, vai e não peque mais" ou os
fariseus que disseram que a lei manda apedrejar tal ofensor?
Cristo não estava afirmando que se você  nunca julga ninguém, Deus será indulgente no
julgamento a você...  Não, independente da maneira que julga aos outros, o juízo de Deus será
"segundo a verdade" e sem "acepção de pessoas" [Romanos 2:2,11]  Porém de fato afirmou que
deve tomar cuidado de não julgar aos seus irmãos erradamente, pois todos seus juízos serão
analisados na luz penetrante do trono de Deus, e pelos seus juízos você mesmo será julgado.
Não será o único fator  mas vai pesar como um dos fatores.
Então que tomemos cuidado conscientes que iremos prestar conta a Deus e que seu tratamento
de nós será regulado pela maneira que tratamos nosso próximo.
Mateus 7:3,4 " Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá
conta da viga que está em seu próprio olho?  Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-
me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? "
Basicamente o que Jesus está falando aqui é o seguinte:  Ninguém é qualificado ou capaz de
censurar aos outros quando ele mesmo é um ofensor maior.  Isto era o caso dos fariseus.
Tem pelo menos duas coisas que podemos aprender deste exemplo que Cristo deu.  
A primeira é que o pecado exerce uma influência ofuscante.  Geralmente as pessoas não
enxergam os seus próprios erros e motivos enquanto são muito rápidas em perceber as falhas,
fracassos e maus motivos dos outros.  Na mesma proporção que falham em julgar rigorosamente
a si próprio têm uma facilidade de censurar os outros.
A segunda coisa é que existe graus de pecado, representados pelo "cisco" e a "trave", como no
caso em que Jesus censurou aos escribas e fariseus de "coar um mosquito e engolir um
camelo." [Mateus 23:24] 
Não que existe pecadinhos nos olhos de Deus,  pecado é pecado.  O contraste que Jesus estava
fazendo aqui é entre alguém que permite que um pecado prevaleça sobre ele e ainda se atreve
criticar alguém por um outro mal ou ofensa de menor conseqüência.
Cristo estava repreendendo os Fariseus e escribas que eram culpados de julgar da forma errada
e no espírito errado.  Eles falhavam em julgar a si próprio primeiro.  Não tinham condições de
corrigir a ninguém porque estavam cheios dos pecados de hipocrisia, orgulho espiritual e outras
traves de pecado.
Qual é a mensagem para nós aqui?  Qual a lição prática que podemos levar conosco agora?  Nós
somos uma família.  Temos que ajudar uns aos outros.  Mas para que tenhamos condições de
ajudar os nossos irmãos temos que nos livrar da trave de pecado em nossas vidas.  Temos que
ser rigorosos em julgar a nós mesmos.  Nós devemos desenvolver a atitude de ser mais exigente
conosco mesmo, de julgar a nós mesmos com mais vigor do que todos os outros.  Vamos ser
duros conosco mesmo e delicados com os outros.  Um conduz ao outro.  A dureza com a qual
julgamos a nós mesmos conduz a um tratamento delicado e manso para com os outros.  Já
imaginou aquele que reconhece sua pobreza espiritual, aquele que lamenta o pecado na sua
própria vida, aquele que tem fome e sede para a justiça, o misericordioso implacavelmente
julgando os outros?  Tire as traves de pecado na sua vida.  Você deve isso aos seus irmãos,
porque precisam da sua ajuda para tirar os ciscos nos olhos deles.
Não é sua responsabilidade julgar, pois não é juiz.  Mas é sua responsabilidade edificar pois é
membro de corpo. “E estaremos prontos para punir todo ato  de desobediência, uma vez estando completa a
obediência de vocês.  Vocês observam apenas a aparência das coisas. Se alguém está
convencido de que pertence a Cristo, deveria considerar novamente consigo mesmo que, assim
como ele, nós também pertencemos a Cristo.  Pois mesmo que eu tenha me orgulhado um pouco
mais da autoridade que o Senhor nos deu, não me envergonho disso, pois essa autoridade é para
edificá-los, e não para destruí-los.”  2 Coríntios 10:6-8
“Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros,
conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.  Efésios 4:29
Apelo:
10 parte – Deus é pai e juiz.  É juiz de todos mas não é pai de todos.  Deus é pai de seus filhos.
João, apóstolo de Cristo disse: João 1:10-13
Somente os que receberam a Cristo como Senhor, somente os que crêem em seu nome são
filhos de Deus, e tem Deus como pai.  Todos os outros não tem nenhum pai no Céu, só um juiz.
Jesus disse (João 12:48)  “Há um juiz para quem me rejeita e não aceita as minhas palavras; a
própria palavra que proferi o condenará no último dia.” 
Jesus também disse (João 3:17,18)  “Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar
o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele.  Quem nele crê não é condenado, mas
quem não crê já está condenado, por não crer no nome do Filho Unigênito de Deus.
20 parte – Deus deseja levantar muitas pessoas novas para ocuparem lugares de
responsabilidade nesta igreja.  E na medida que isto acontece o inimigo vai querer levantar alguns
de vocês para julgarem erradamente uns aos outros.  Por isso guarde esta palavra no seu
coração.

Sobre Julgar...

Quantas vezes você já se deparou com uma situação na qual você se achou no direito de julgar seu próximo? Ou quantas vezes você deu sua opinião sobre a vida alheia avaliando e muitas vezes depreciando a atitude das pessoas?
Muitas vezes proferimos comentários sem ter a consciência de estarmos julgando e sem termos noção do poder de nossas palavras, que na maior parte são injustas e desnecessárias.

Isaías 11:3-5 “E não julgará segundo a vista dos seus olhos...”
  "Não julgue, edifique"
“Não julguem, para que vocês não sejam julgados.  Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês.  Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?  Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu?  Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.  (Mateus 7:1-5)
A minha experiência como irmão, com pastor, como conselheiro é que, na igreja os crentes que não estão na Palavra de Deus diariamente, que não tem as suas vidas governadas por princípios que poderiam ter colhido da Palavra,  fazem e praticam o que não devem, e deixam de fazer e praticar o que devem.
Tudo que Cristo pregou nestes três capítulos de Mateus (5, 6 e 7) é de suma importância para sua vida.  Jesus nestes três capítulos declarou o que tem que ser o caráter dos súditos do Reino de Deus. Se você planeja ir para o Céu, tem que acatar, compreender, valorizar, e praticar tudo que foi ensinado nestes capítulos.
Há poucos versículos citados mais freqüentemente do que versículo 1 de Mateus 7, e poucos menos compreendidos por aqueles prontos para citá-lo e aplicá-lo às pessoas que ignorantemente ou até maliciosamente acham que estão transgredindo este mandamento. 
Esta proibição de Cristo "Não julgue" não pode ser compreendido absolutamente ou seja sem qualificação. 
Temos que andar na luz de toda a Palavra e não somente este versículo para que façamos o que devemos e deixemos de fazer o que não devemos.  Para que julguemos como convém e não como não convém.
A palavra traduzida aqui "julgar" (krino) é uma palavra que é usada freqüentemente no Novo Testamento (98 vezes), e é usada numa grande variedade de sentidos: determinar, condenar, processar, questionar, estimar, selecionar, aprovar, considerar, avaliar. Nossa tarefa como um povo que examina a palavra de Deus, é discernir quais sentidos desta palavra Cristo proibiu.  É muito importante manter em mente o objetivo principal do Senhor, que era para mostrar que Ele exige no caráter e na conduta dos seus discípulos algo radicalmente diferente e muito superior a religião dos Judeus, a forma considerada mais alta sendo aquela possuída pelos escribas e Fariseus.  O X da questão foi tocado quando Cristo contou aos seus ouvintes, "Pois eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus 1 e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus." (5:20)  Aquilo que Cristo falou antes desta declaração e tudo que falou depois até ao fim do seu discurso deve serinterpretado na luz dessa declaração.
Uma das características dos Fariseus era sua elevada auto estima  para com eles mesmos e o desprezo que praticavam contra  todos que não pertenciam a sua seita.  Isto é evidente nas palavras de Cristo em Lucas 18:9, onde diz  "Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e desprezavam os outros: naquilo queimediatamente se segue temos um contraste entre o Fariseu e o publicano.  Os Fariseusacostumavam passar julgamento injusto nos outros, enquanto permaneciam cegos aos seuspróprios defeitos.  
O discípulo de Cristo deve comportar-se numa maneira exatamente contrária: incansavelmentejulgando a si mesmo e recusando invadir a responsabilidade de Deus para avaliar ou  julgar osoutros.
A capacidade de julgar, de formar uma opinião, e uma das nossas faculdades mais valiosos e ouso correto dela é um dos nossos deveres mais importantes.  A não ser que formemos opiniões e cheguemos a uma conclusão do que é bom  ou mal naqueles com que nos encontramos, podemos facilmente rejeitar o justo e desculpar o ímpio.  
Jesus disse "Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores." (Mateus 7:15)  Como podemos cumprir esta ordem a não ser que nós medimos cuidadosamente cada pregador que ouvimos pela Palavra de Deus? 
Depois ele disse em João 7:24  “Não julguem apenas pela aparência, mas façam julgamentos justos”.  
"Não participem das obras infrutíferas das trevas; antes, exponham-nas à luz.”  [Efésios 5:11] 
Para obedecer a isto somos obrigados a julgar quais são as "obras das trevas". 
"Irmãos, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo nós lhes ordenamos que se afastem de todo irmão que vive ociosamente e não conforme a  tradição que vocês receberam de nós.”  [2 Tessalonicenses 3:6]: isto nos obriga decidir quem vive ociosamente.  
“Recomendo-lhes, irmãos, que tomem cuidado com aqueles que causam divisões e colocam obstáculos ao ensino que vocês têm recebido. Afastem-se deles."   [Romanos 16:17]: isto requer que determinemos quem é culpado de tais coisas.  Portanto é abundantemente claro que a proibição do Senhor em Mateus 7:1 de modo nenhum, deve ser compreendida absolutamente.
Há três tipos de julgamento que são lícitos e exigidos pela Palavra: dois de caráter público e um de caráter pessoal.

Continua...


“juiz” de hoje, será o julgado de amanhã!

Por que as Igrejas casam divorciados se é PECADO:


Se o casamento com divorciados é pecado, por que muitas igrejas o aceitam?

Esta pergunta excelente abrange vários assuntos de uma vez. Temos publicado diversos estudos sobre o divórcio e sobre questões de doutrina e prática de igrejas. Vamos fazer um pequeno resumo de alguns fatos importantes.
1. Cada igreja (congregação local) deve ser independente. As sete igrejas na mesma região da Ásia menor eram bem diferentes (Apocalipse 2 e 3). Jesus elogiou algumas e repreendeu outras, mas ele não autorizou nenhum tipo de governo centralizado para forçar uniformidade de fé e prática. A única base para a unidade é a própria palavra dele, que deve ser respeitada por todos (João 17:17-21).
2. Algumas pessoas e algumas igrejas inteiras se desviam da verdade e não ensinam nem praticam o que Jesus manda (Atos 20:28-30; 1 Timóteo 4:1; Tito 1:10-11; Gálatas 1:6; Apocalipse 2:5,14-16,20-23; 3:3,16-19).
3. As práticas comuns “nas igrejas” não servem como padrão. A palavra de Jesus é o padrão, e nós não devemos ir além dela (João 12:48-49; 1 Coríntios 4:6; 2 João 9).
4. Há diferenças de entendimento entre alunos da Bíblia que devem ser resolvidas por meio do estudo honesto e humilde (1 Coríntios 1:10). Infelizmente, as tradições e opiniões de homens, freqüentemente, ocultam a palavra de Deus (Mateus 15:3,6).
5. A tendência de alguns pastores e de algumas igrejas é de suavizar a palavra, oferecendo “liberdades” que Jesus não nos deu (2 Pedro 2:1-3). Tais falsos mestres serão julgados por Deus (Tiago 3:1).
6. Em geral, os divorciados não têm direito de casar de novo, pois Jesus diz que tais casamentos são adúlteros (Lucas 16:18; Marcos 10:9-12). Adúlteros não participam do reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10).
7. O próprio Jesus deu uma exceção a essa regra geral (Mateus 5:32; 19:9). Quando uma pessoa divorcia por causa das relações sexuais ilícitas do seu parceiro, esta pessoa inocente não comete adultério quando se casa novamente.
8. A palavra de Jesus exige sacrifícios. Às vezes, os sacrifícios são doloridos e radicais (Mateus 5:29-30; Marcos 8:34-38; 10:21-22; veja o exemplo de Esdras 9 e 10). Muitas igrejas hoje esquecem desses princípios e colocam a “felicidade” nesta vida acima da vida eterna.
9. Igrejas que mantêm comunhão com pessoas que vivem abertamente na imoralidade desrespeitam a vontade de Cristo, valorizando a paz com homens acima da paz com Deus (1 Coríntios 5:9-13; 2 Tessalonicenses 3:6,14; Apocalipse 2:14,20; Tiago 3:17; Romanos 12:1-2).
10. Nenhum homem ou grupo de homens tem direito de alterar a palavra do Senhor, nem para aceitar o que ele proibiu, nem para proibir o que ele autorizou (Apocalipse 3:7). O julgamento final será individual (2 Coríntios 5:8-10). A palavra de pastores ou de concílios humanos não servirá de defesa para justificar os nossos pecados (Mateus 7:15-23; Hebreus 10:26-31).

É doloroso mas é a verdade: Sou divorciado e casei novamente e agora?


Divórcio e Arrependimento:

Podem adúlteros batizados manter suas esposas?
Há muitos que pensam que o batismo permite às pessoas permanecerem nos segundos casamentos ilegais. Mesmo Jesus tendo dito que o novo casamento de uma pessoa divorciada é adultério, eles concluem que o batismo dá permissão para o novo casamento continuar. Eles alegam que exigir dos divorciados e casados que se separem é negar a vontade de Deus de perdoar o adultério. Para justificar esta posição, passagens como 2 Coríntios 5:17 são usadas: "Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."
O propósito deste artigo é apresentar a evidência bíblica, provando que o perdão dos pecados no batismo não autoriza a continuação de um casamento adúltero.

Quatro princípios bíblicos

Œ Relação de casamento com um segundo esposo é adultério. (Marcos 10:11-12).
"Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério"
Note: "quem". Divórcio e novo casamento é adultério para quem quer que seja. Só uma exceção é encontrada (Mateus 19:9). O adultério continua enquanto o primeiro companheiro viver.

"Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei, e não será considerada adúltera, se contrair novas núpcias"

 O arrependimento é necessário para o perdão.
O arrependimento é exigido de todos (Atos 17:30). O arrependimento é uma exigência para receber o batismo (Atos 2:38). Qualquer um que não se arrepender perecerá (Lucas 13:3, 5).

Ž O arrependimento exige que o pecador termine qualquer relacionamento sexual pecaminoso.
A raiz da idéia é a mudança. No Velho Testamento, os homens eram chamados a arrependerem-se e desviarem-se de todas as transgressões (Ezequiel 18:30). No Novo Testamento, o arrependimento tinha que produzir frutos e realizar certas obras dignas de arrependimento (Mateus 3:8; Atos 26:20). Aqueles que se arrependeram deixaram seus pecados (Atos 19:18-20). Aqueles que continuaram no pecado, por escolha, estavam se recusando a se arrependerem (Apocalipse 9:20-21). Paulo achou surpreendente que alguém pudesse imaginar que poderia continuar sendo injusto e, ainda assim, ir para o céu.

"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores, herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus"

Esta é uma passagem significativa. Esses adúlteros tinham sido lavados de seu pecado. Continuaram eles suas uniões adúlteras? Não! Paulo diz, "tais fostes alguns de vós." A ênfase se faz sobre o tempo: "vós fostes" Suma coisa do passado. Alguns desses tinham sido homossexuais. Outros, adúlteros. Mas, para serem perdoados, eles terminaram suas relações homossexuais e adúlteras. A questão não é se acreditamos que adultério ou homossexualidade pode ser perdoada, mas quais são as condições do perdão. Para ser perdoado de adultério ou homossexualidade tem que se arrepender e para se arrepender, tem que terminar a relação sexual pecaminosa.
Há exemplos bíblicos onde Deus exigiu de pessoas em casamentos pecaminosos que se separassem. Nos dias de Esdras, homens se arrependendo de casamentos pecaminosos mandaram embora suas esposas ilegais (Esdras 9-10). Nos dias de João, para Herodes se arrepender ele teria que deixar Herodias (Marcos 6:18). Hoje, qualquer um, arrependendo-se de um casamento pecaminoso, tem que terminar esse casamento. O que faz um casamento pecaminoso mudou desde os dias de Esdras; mas o que tem que ser feito quando se está num casamento pecaminoso não mudou. A exigência de Deus para o arrependimento não foi facilitada (Atos 17:30-31).

 Uma pessoa perdoada não tem direito a continuar no pecado.
"Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum"
O perdão lava os pecados passados mas não dá licença para pecar no futuro.
Veja 1 João 3.

Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado para ser perdoado e não pode continuar depois do perdão.

Objeção considerada

Há quem pense que um segundo casamento ilegal não é mais adultério depois que se é batizado. Eles raciocinam que, quando se é batizado, todos os relacionamentos passados e obrigações são dissolvidos. Num sentido, pensa-se que o batismo lava todas as recordações do casamento anterior e do divórcio. Portanto, sendo-se casado com um segundo par seria, depois do batismo, contado como primeiro casamento.
Contudo, o perdão não muda o pecado. Se um ato é pecaminoso antes do batismo, continua pecaminoso após o batismo. Se tomar algo que não nos pertence é roubo, antes do batismo, o mesmo ato é roubo depois do batismo. Se deitar-se com um homem é homossexualismo. antes do batismo, continua sendo homossexualismo depois do batismo. Se o sexo com uma segunda esposa é adultério antes do batismo, é adultério depois do batismo. O batismo não muda a definição de pecado.
Certamente, quem é batizado corretamente é perdoado por seus pecados, mas é ele libertado de compromissos anteriores? Considere esta comparação: um homem gera um filho, depois o abandona. Então, quando ele se torna um cristão, recebendo o perdão pelo pecado do abandono do filho, também se desmancha o relacionamento do pai com o filho? Deixa ele de ter o laço de obrigação para com seu filho? Pode ele dizer "Eu não tenho que sustentar este filho no futuro porque eu fui perdoado do pecado de abandoná-lo no passado?" Agora, e se um homem é ligado por Deus a uma esposa? Então, ele a deixa e casa com a outra. Quando ele é perdoado, seu laço de obrigação para com sua esposa é desfeito? (Romanos 7). Antes dele ser perdoado ele estava ligado à primeira esposa e ter relação sexual com a segunda era errado. Depois do perdão ele ainda está ligado à primeira mulher e as relações com a segunda são erradas. Não devemos confundir perdão das ações pecaminosas do passado com a dissolução dos relacionamentos e o fim das obrigações.
O perdão no batismo não dissolve o laço de casamento daqueles que vivem juntos. Eis porque tais pessoas não precisam renovar seus votos para continuarem esposo e esposa depois do batismo. Do mesmo modo, o perdão no batismo não desfaz o laço de casamento entre aqueles que vivem separados (Romanos 7:1-3). Eis porque tais pessoas ligadas e separadas estão cometendo adultério quando vivem em um segundo casamento, tanto antes quanto depois do batismo.

Conclusão

Há um par de outros problemas com o ponto de vista segundo o qual o batismo santifica os casamentos adúlteros. Primeiro, e se um esposo é batizado e o outro não? Está agora um esposo vivendo em adultério, enquanto o outro esposo tem um casamento aprovado por Deus? Segundo, porque o perdão pelo sangue de Cristo não produz o mesmo efeito para o cristão que ora como para o não cristão que é batizado? Se o perdão santifica os casamentos adúlteros e torna a separação desnecessária, porque não faria o mesmo para qualquer indivíduo perdoado, sem levar em conta se seu pecado inicial foi cometido antes ou depois do batismo?
Jesus disse que divórcio e novo casamento é adultério (Marcos 10). Jesus fez do arrependimento uma condição para o perdão (Lucas 13:3,5). As escrituras unanimemente ensinam que aqueles que cometem adultério não irão para o céu (1 Coríntios 6:9-10). Eu não tenho o direito de mudar a Palavra de Cristo.
(Romanos 6:1-2).
(1 Coríntios 6:9-11).
(Romanos 7:2-3).